1986 - Rei Senhor, Rei Zumbi, Rei Nagô Eu também tô aí, tô aí sim sinhô
Desfile
2ª escola a desfilar | 09/02/86 | Rio Branco
Resultado
Campeã do Grupo 2A (AESCRJ) com 207 pontos
FICHA TÉCNICA
Presidente
Nésio Nascimento
Autor do Enredo
Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga, Viriato Ferreira e Maria Augusta
Carnavalesco
Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga, Viriato Ferreira e Maria Augusta
Direção de Harmonia
Jorge Paes Leme
Direção de Bateria
Fornalha
1º casal de mestre-sala e porta-bandeira
Regina e Paulo Roberto
Responsável pela comissão de frente
José Carlos Machado + Abertura de Jorge Paes Leme e Vilma Nascimento
Componentes
3.000
Alas
36
SINOPSE DO ENREDO
1ª Parte – O Homem na África
Seu Habitat natural, a liberdade que gozava, seus hábitos, costumes e tradições.
2ª Parte – A Travessia
A travessia abrange a transformação por que passou, desde uma viagem em péssimas condições, o aprisionamento, o transporte como escravo, por diversas regiões do país, até seu estabelecimento, em suma todas as mudanças sofridas pelos negros em sua adaptação ao Brasil.
3ª Parte – O Grito
A igualdade, a justiça, a liberdade clamada um desafio da individualidade de uma raça e sua integração na origem do povo brasileiro. Formação que teve sua influência na música, na dança, nos artesanatos, comidas. Hoje, o povo brasileiro da novamente seu grito de liberdade, não o Negro oprimido, mas o povo que dele originou um grito de alegria e de esperança pelos novos tempos que virão.
Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga, Viriato Ferreira e Maria Augusta
SAMBA DE ENREDO
compositores
João Nogueira e Paulo César Pinheiro
intérprete
Gilson Candanga
O negro lá na África era um rei
Foi artesão e foi caçador
Ferreiro, feiticeiro, camponês
Exímio dançador
Tinha sua própria lei
E a liberdade sem favor
Dono dos ouros, das pratas,
dos rios, das matas
O Rei Sinhô ooo
Um dia chegou o branco invasor
De armas nas mãos
Brutais e cruéis
Sangue pelo chão,
correntes nos pés
Em "ondas galés",
lamentos de dor
Mas da escravidão surgiu
Zumbi que foi o rei libertador
O tempo passou e a raça no Brasil
Tem uma nova cor
O samba vingou
E o negro no Brasil tornou-se o Rei Nagô
Morena de angola, me faz cafuné
Mulato frajola de lá da Guiné
Que deita e que rola
Com a bola no pé
Veio dentro de gaiola,
transformou-se em quilombola
Veja agora o que ele é
Rei do carnaval da escola
Rei das artes, rei da bola
E a rainha mãe quelé