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2010 - Rei Senhor, Rei Zumbi,  Rei Nagô Eu também tô aí, tô aí sim sinhô !

Desfile
5ª escola a desfilar | 16/02/10 | Passarela do Samba
Resultado
7ª colocada no Grupo Rio de Janeiro 1 (AESCRJ) com 268 pontos

FICHA TÉCNICA

Presidente
Nésio Nascimento
Direção de Carnaval
Samuel Gasman

Autor do Enredo

Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga, Viriato Ferreira e Maria Augusta  (Adaptação Samuel Gasman e Sandro Gomes)

Carnavalesco

Sandro Gomes
Direção de Harmonia
William Ramos
Direção de Bateria
Mestre Leo Capoeira
Rainha de Bateria
Priscila Vidal e Raphaella Nascimento
1º casal de mestre-sala e porta-bandeira
Thaisa Barros e Marcinho Siqueira

2º casal de mestre-sala e porta-bandeira 

Leonardo e Luciola Nascimento
Responsável pela comissão de frente
Jerônimo

Componentes

1.600

Alegorias

04

Alas

20

SINOPSE DO ENREDO

1ª Parte – O Homem na África

Seu Habitat natural, a liberdade que gozava, seus hábitos, costumes e tradições.


2ª Parte – A Travessia

A travessia abrange a transformação por que passou, desde uma viagem em péssimas condições, o aprisionamento, o transporte como escravo, por diversas regiões do país, até seu estabelecimento, em suma todas as mudanças sofridas pelos negros em sua adaptação ao Brasil.


3ª Parte – O Grito

A igualdade, a justiça, a liberdade clamada um desafio da individualidade de uma raça e sua integração na origem do povo brasileiro. Formação que teve sua influência na música, na dança, nos artesanatos, comidas.  Hoje, o povo brasileiro da novamente seu grito de liberdade, não o Negro oprimido, mas o povo que dele originou um grito de alegria e de esperança pelos novos tempos que virão.



Rosa Magalhães, Lícia Lacerda, Paulino Espírito Santo, Edmundo Braga, Viriato Ferreira e Maria Augusta

SAMBA DE ENREDO

compositores
João Nogueira e Paulo César Pinheiro
intérprete
Vadinho Freire

O negro lá na África era um rei
Foi artesão, foi caçador
Guerreiro, feiticeiro, camponês
Exímio dançador
Tinha sua própria lei
E a liberdade sem favor

Dono dos ouros, das pratas
Dos rios, das matas                        

O Rei senhor ô ô ô

Um dia chegou o branco invasor
De armas nas mãos, brutais e cruéis
Sangue pelo chão, correntes nos pés
Vinham das galés, lamentos de dor
Mas da escravidão surgiu
Zumbi que foi o rei libertador
O tempo passou
E a raça no Brasil tem uma nova cor
O samba vingou
E o negro no Brasil tornou-se o Rei Nagô

Morena de angola, me faz cafuné                       
Mulato frajola de lá da Guiné
Que deita e que rola
Na ponta do pé
Veio dentro de gaiola                  

Transformou-se em quilombola
Veja agora o que ele é
Rei do carnaval da escola
Rei das artes, rei da bola
E a rainha mãe quelé


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